Especial Outubro Rosa: começa o mês da luta contra o câncer de mama.

Nosso corpo fala. Segundo os médicos, buscar os sinais de que algo não vai bem muitas vezes depende apenas de atenção. Quando falamos de câncer, sabemos que prevenir é o melhor caminho, seguido pelo diagnóstico nos primeiros estágios da doença.

No caso do câncer de mama, estudos apontam uma grande chance de cura quando diagnosticado e tratado desde o início. Mas quais são os sintomas e como detectá-los?

Sinais de alerta:

Nas fases iniciais, o câncer de mama apresenta sinais e sintomas parecidos em quase 90% dos casos. Eles devem ser investigados por um médico assim que percebidos, para que sejam avaliados a tempo:
- Caroço fixo e geralmente indolor que pode não desaparece;
- Alterações no bico do peito (mamilo);
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
- Líquido saindo pelos mamilos.

Autoexame:

Hoje se sabe que os alertas mais importantes estão ao alcance do toque das mulheres ao examinarem as próprias mamas. É por esta razão que o autoexame deve ser feito sempre que elas se sentirem confortáveis, sem precisar de técnica específica, apenas apalpando em busca de alterações alarmantes.

Prevenção:

É claro que a ciência ainda não consegue estipular maneiras infalíveis de prevenir o câncer, mas já se sabe muito sobre como reduzir os riscos: cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
•          Praticar atividade física
•          Manter o peso corporal adequado
•          Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
•          Amamentar seu bebê

Diagnóstico Precoce:

O câncer de mama pode ser detectado logo em seu início, em grande parte dos casos, aumentando a chance de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso maiores.

O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado mesmo sem sinais suspeitos) seja disponível para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada 2 anos. O SUS oferece o exame para todas as idades, conforme indicação médica.

Os médicos devem também estar atentos às mulheres com risco elevado de câncer de mama (casos na família, por exemplo) e diminuir a periodicidade do exame para cada 1 ano.

Prevenir o câncer de mama é possível e, hoje em dia, as taxas de cura são animadoras. Por isso, cada mulher deve ter consciência de seu corpo e estar em dia com sua saúde.